Pressionado pela alta nos preços dos alimentos e combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, avançou 0,89% em novembro, acima da taxa de 0,86% de outubro, segundo divulgou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Esse é o maior resultado para um mês de novembro desde 2015, quando o indicador foi de 1,01%", informou o IBGE.
O resultado ficou acima do teto das expectativas de 29 consultorias e instituições financeiras ouvidos pelo Valor Data, de 0,86% de aumento. O piso das projeções era de elevação de 0,68% e a mediana, de 0,77% de alta.
A alta nos preços atingiu todas as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE. O maior resultado ficou com Goiânia (1,41%), e o menor foi registrado em Brasília (0,35%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o IPCA do mês foi de 1,04% e 0,69%, respectivamente.
O que mais subiu
Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 7 tiveram alta em novembro.
Veja o resultado para cada um dos 9 grupos pesquisados:
Alimentação e bebidas: 2,54%
Habitação: 0,44%
Artigos de residência: 0,86%
Vestuário: 0,07%
Transportes: 1,33%
Saúde e cuidados pessoais: -0,13%
Despesas pessoais: 0,01%
Educação: -0,02%
Comunicação: 0,29%
Alimentos têm alta de 12,14% no ano
Entre os alimentos que mais subiram em novembro, destaque para carnes (6,54%), batata-inglesa (29,65%), tomate (18,45%), arroz (6,28%), óleo de soja (9,24%) e cerveja (1,33%). No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida (-3,47%).
A inflação da alimentação fora do domicílio também acelerou na passagem de outubro (0,36%) para novembro (0,57%), puxada pelo preço da refeição (0,70%).
G1
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