A jovem Giovana Louise, de 24 anos, está há um mês sem receber do Governo do Rio Grande do Norte um medicamento necessário para pessoas transplantadas. O caso veio a público nesta quinta-feira 28 através das redes sociais. A jovem passou por um transplante de fígado em 2012 devido à hepatite autoimune e necessita do remédio Tacrolimo, fornecido pelo Governo por meio da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), a pacientes como ela. “Já diminui a dose dos meus imunossupressores pela metade, e só tenho medicação para mais 7 dias, e muitos transplantados estão na mesma situação. Isso é um absurdo”, denunciou.
O estado informou que no próximo dia 5 de fevereiro o Ministério da Saúde deve enviar o medicamento de 1mg aos estados e o de 5mg está com previsão de envio para os estados para o final de fevereiro. Em relação a quantidade dos medicamentos que devem chegar na primeira semana de fevereiro, o montante ainda não foi divulgado pelo Ministério da Saúde, segundo a Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap). A Unicat esclareceu que o medicamento que está em falta para os 697 pacientes transplantados do RN, o Tacrolimo 1mg/5mg, é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
No momento, o órgão está com dificuldade na aquisição deste componente e, desde o ano passado, não consegue atender as necessidades dos estados. O Tacrolimo é indicado para a profilaxia da rejeição de órgãos em pacientes submetidos a transplantes alogênicos de fígado, rins e coração. O preço do medicamento custa em média R$500 a R$1.400.
AGORA RN
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